quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Dica de cinema

Quem não gosta de assistir a um bom filme? Então aí vai uma grande dica. Cinema Paradiso. Esse filme italiano de 1989 é dotado de um grau de sensibilidade impressionante e apresenta um final extremamente comovente. Lógico que eu não vou falar qual é.

Esta obra, dirigida por Giuseppe Tornatore e que conta com uma atuação cativante de Philippe Noiret, fala sobre o desenvolvimento da relação que se estabelece entre Alfredo, projecionista do cinema da cidade, e o menino Totó, ambos apaixonados por cinema. Preste atenção na trilha sonora de Ennio Morricone, algo simplesmente deslumbrante.

Procure este filme, você não vai se arrepender.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Afinal, o que é ser EMO?


De repente você está lá andando e passa um garoto com uma franja que chega até a boca, roupa preta e olhos pintados de preto, às vezes com um piercing na boca ou na orelha. Isso é a definição de EMO para a maioria das pessoas. Porém, não é bem assim que EU enxergo toda essa coisa de “EMO”. Para ilustrar a minha opinião vou expor uma situação que aconteceu aqui em casa comigo e com minha irmã.
Eu estava assistindo TV, quando uma dessas bandas que são rotuladas de “EMO” apareceu em um programa. Minha irmã não demorou um segundo para falar: “Nossa, olha que EMOOOO”. E eu não demorei um segundo para perguntar: “Por que EMO”?. E a resposta foi: “Ué, porque eles são EMOS, olha o jeito que eles se vestem, olha as musiquinhas de corno que eles cantam”. Foi mais ou menos assim que ela falou. E eu respondi: “Ué, se for assim, esses caipiras que cantam sertanejo também são EMOS, as musiquinhas deles também são de corno, não é”?. Ela tentou responder algo como “Ahh, mas não é bem assim”, porém, não teve argumentos para defender os sertanejos.
Eu não estou defendendo os “EMOS” aqui, estou apenas defendendo a não rotulação de tudo. Hoje em dia você pode rotular os outros, mas quando te rotulam de alguma coisa não é muito legal, é assim que funciona. Acho que ao invés de ficar discutindo se aquela pessoa é ou não EMO, vá fazer algo de útil na sua vida, afinal, o que você tem a ver com a vida daquela pessoa? Cuide da sua.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

A arte das palavras

Verdade

“A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.

Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.

Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.

Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.”

(Carlos Drummond de Andrade)

Um pouquinho da obra desse brilhante poeta mineiro.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Curta - Janela Aberta

Sabe aquela sensação? Aquela estranha sensação do tipo “Será que eu fechei a porta da sala”? ou “Será que eu fechei a janela”? É isso que o personagem dessa história vivencia nesse curta interessante, e que deixa o telespectador tão na dúvida quanto ele. Assista! E se você já assistiu, assista de novo que vale a pena!



terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Por um mundo sem carros

Vocês já repararam como as pessoas ficam nervosas quando estão dirigindo? Qualquer erro de algum motorista, por menor que ele seja, já vira motivo para discussões e xingamentos, como se isso fosse o fim do mundo. Sem falar no barulho insuportável da buzina que a todo o momento é acionada e se sobrepõe a sons muito mais agradáveis, como o piar de um passarinho, que parece cada vez mais difícil de ouvir.

Eu acho que os carros deveriam ser suspensos por um período até que todos aprendessem a ter respeito ao próximo. Taí, podiam instituir uma matéria sobre isso no currículo escolar, com certeza seria de grande utilidade para a formação de cidadãos conscientes. R-E-S-P-E-I-T-O, essa é a palavrinha mágica, e que anda em falta hoje em dia. Respeito aos outros, às plantas, aos animais.

Mas voltando ao assunto dos carros. Que mal teria se as pessoas usassem mais o transporte público ou mesmo andassem a pé ou de bicicleta? O que, diga-se de passagem, são ótimos exercícios e ajudam a manter o corpo são, e eu até me arriscaria a dizer que faz bem para alma e mente. Seria muito ruim abrir mão do conforto do automóvel em prol de uma vida mais tranqüila e menos desgastante?

Tem gente que acha avenidas cheias de automóveis o símbolo máximo do progresso de uma cidade, pois pra mim são as coisas mais feias que eu já vi. Tá certo que a definição de progresso (como tudo na vida) é relativa, mas com certeza não deveria estar relacionado a algo que prejudique a saúde do homem, como fumaça e barulho.

Lógico que ninguém quer mudar o mundo do dia pra noite, como num toque de mágica, mas a gente pode começar a se mexer. Exigir do governo transporte público de qualidade e faixas exclusivas de bicicleta seria um bom começo. São pequenos passos que dão início a uma longa jornada.

Sobre as estrelas e a felicidade...

“Quando você vê o brilho de uma estrela, muitas vezes ela nem existe mais”

“A felicidade é mais importante que a vida”

São duas frases que vi em dois filmes diferentes. Porém, vejo o mesmo significado para as duas. Que a vida é curta e é preciso aproveitar cada segundo dela, ser feliz sem ficar se perguntando o que é a felicidade, e sim vive-la.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Curta "Laços" vence concurso projectdirect, promovido pelo YouTube. obs: Mais do que merecido

Com a tecnologia que existe hoje, qualquer um faz um vídeo de 5, 6 minutos. Porém, não é apenas fazer qualquer vídeo sem ter um propósito... sem passar alguma mensagem.

Foi o que esses jovens conseguiram fazer, passar uma mensagem para seu público usando uma metáfora extraordinária: O laço de uma gravata e os laços que existem na vida de todos nós.

Curta o curta!!

Essa história começa com um guardanapo...

Avenida Paulista. Sentados em uma mesa dessas lanchonetes famosas, a qual não quero citar o nome, porque me sinto envergonhado de fazer parte da população que freqüenta um lugar que já foi criticado por N motivos. Não preciso nem dizer o nome aqui, ok? Vocês entendem a minha posição, porque com certeza mais da metade das pessoas (sendo otimista) que estão lendo também freqüentam essa mesma lanchonete que eu, e provavelmente se sentem envergonhados também. Se não se sentem, deveriam.

Porém (tudo tem um porém), é na mesa dessa lanchonete que nos surge a grande idéia. A idéia de criar este Blog. A conversa começou quando falávamos de um projeto que tentamos idealizar há pouco mais de um mês, onde não estávamos sozinhos, tínhamos um grupo. Porém, como tudo tem um porém, o grupo não se dedicou como nós queríamos, por isso decidimos criar um Blog nosso e abandonar o tal “projeto”.

Como dois futuros jornalistas, temos os pés no chão, mas sabemos que podemos ir além. Ao mesmo tempo em que somos sonhadores, somos racionais. Os rascunhos, as idéias, os nomes sugeridos, tudo foi escrito em um guardanapo. Porque não? Um guardanapo é muito útil! Mas um Blog pode ser mais útil no nosso caso!





E assim começa a história desse blog...