Vocês já repararam como as pessoas ficam nervosas quando estão dirigindo? Qualquer erro de algum motorista, por menor que ele seja, já vira motivo para discussões e xingamentos, como se isso fosse o fim do mundo. Sem falar no barulho insuportável da buzina que a todo o momento é acionada e se sobrepõe a sons muito mais agradáveis, como o piar de um passarinho, que parece cada vez mais difícil de ouvir.
Eu acho que os carros deveriam ser suspensos por um período até que todos aprendessem a ter respeito ao próximo. Taí, podiam instituir uma matéria sobre isso no currículo escolar, com certeza seria de grande utilidade para a formação de cidadãos conscientes. R-E-S-P-E-I-T-O, essa é a palavrinha mágica, e que anda em falta hoje em dia. Respeito aos outros, às plantas, aos animais.
Mas voltando ao assunto dos carros. Que mal teria se as pessoas usassem mais o transporte público ou mesmo andassem a pé ou de bicicleta? O que, diga-se de passagem, são ótimos exercícios e ajudam a manter o corpo são, e eu até me arriscaria a dizer que faz bem para alma e mente. Seria muito ruim abrir mão do conforto do automóvel em prol de uma vida mais tranqüila e menos desgastante?
Tem gente que acha avenidas cheias de automóveis o símbolo máximo do progresso de uma cidade, pois pra mim são as coisas mais feias que eu já vi. Tá certo que a definição de progresso (como tudo na vida) é relativa, mas com certeza não deveria estar relacionado a algo que prejudique a saúde do homem, como fumaça e barulho.
Lógico que ninguém quer mudar o mundo do dia pra noite, como num toque de mágica, mas a gente pode começar a se mexer. Exigir do governo transporte público de qualidade e faixas exclusivas de bicicleta seria um bom começo. São pequenos passos que dão início a uma longa jornada.
Um comentário:
aqui vai a minha resposta para todas as tuas perguntas: as pessoas são folgadas, ninguém quer deixar de lado a comodidade do dia... ningué pensa em niguém, só em si...
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